top of page


Serviços de Prevenção e Combate a Incêndio
 

Ficha Técnica dos Principais Sistemas Projetados e Instalados

Sistema de casa de bomba

Sistema de chuveiros automáticos (sprinklers)

Sistema de controle de fumaça

Sistema de detecção e alarme

Sistema de dilúvio

Sistema de espuma

Sistema de extintores

Sistema de hidrantes

Sistema de iluminação de emergência

Sistema de supressão por gases

Inspeção e manutenção

Consultoria e treinamento

Projetos


Sistema de Casa de Bomba
 

A casa de bombas é um componente fundamental em sistemas de combate a incêndio de grande porte, edifícios altos, indústrias, depósitos e aeroportos. Ela abriga os equipamentos necessários para fornecer a água com a pressão e vazão adequadas para alimentar os hidrantes, sprinklers e outros dispositivos de combate a incêndio.

 

Componentes da Casa de Bombas:

  • Bombas: O coração da casa de bombas são as bombas, responsáveis por impulsionar a água através da tubulação. Existem diversos tipos de bombas, como:

    • Bomba jockey: Mantém a pressão na rede de hidrantes, garantindo que os sprinklers se abram rapidamente em caso de incêndio.

    • Bomba principal: Entra em funcionamento em caso de incêndio, fornecendo a vazão e pressão necessárias para combater o fogo.

    • Bomba diesel: Bomba de reserva, acionada automaticamente em caso de falha na energia elétrica.

  • Reservatório: Armazena a água utilizada para combate a incêndio. Pode ser um reservatório elevado, um reservatório subterrâneo ou uma ligação com a rede pública de água.

  • Painel de controle: Centraliza o controle e monitoramento de todo o sistema, permitindo o acionamento das bombas, o monitoramento da pressão e o envio de alarmes.

  • Tubulação: Rede de tubulações que distribui a água para os pontos de consumo, como hidrantes e sprinklers.

  • Válvulas: Controlam o fluxo de água no sistema, permitindo o isolamento de seções em caso de manutenção ou reparos.

 

Funcionamento:

Em condições normais, a bomba jockey mantém a pressão na rede de hidrantes. Em caso de incêndio, os detectores de fumaça ou calor acionam o sistema de alarme, que por sua vez inicia o funcionamento da bomba principal. A água é então bombeada para a rede de hidrantes e sprinklers, combatendo o fogo.

 

Importância da Casa de Bombas:

  • Rapidez: Garante o fornecimento rápido de água para o combate a incêndios, aumentando as chances de controlar o fogo em seus estágios iniciais.

  • Confiabilidade: É essencial para o funcionamento eficaz do sistema de combate a incêndio.

  • Segurança: Protege vidas e patrimônios, reduzindo os danos causados por um incêndio.

 

Manutenção:

A manutenção preventiva da casa de bombas é fundamental para garantir seu bom funcionamento. Ela inclui:

  • Inspeção visual: Verificação do estado geral dos equipamentos.

  • Testes de funcionamento: Acionamento periódico das bombas e verificação da pressão e vazão.

  • Limpeza: Remoção de impurezas das bombas e tubulações.

  • Lubrificação: Lubrificação das partes móveis das bombas.

 

Normas:

A instalação e manutenção de casas de bombas são regulamentadas por normas técnicas, como a NBR 14276 da ABNT. Essas normas estabelecem os requisitos mínimos para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema.

Matriz Vídeos e Fotos On Engenharia (5).png
Sprinklers (Story).png


Sistema de Sprinklers (Chuveiros Automáticos)
 

O que são sprinklers?

Sprinklers são dispositivos de combate a incêndio que se abrem automaticamente quando expostos ao calor, dispersando água em forma de névoa sobre o foco do incêndio. Eles fazem parte de um sistema de proteção contra incêndio mais amplo, que inclui tubulações, válvulas e uma fonte de água.

Como funciona um sistema de sprinklers?

  1. Detecção do fogo: Cada sprinkler possui um elemento térmico (ampola de vidro ou bimetal) que se rompe quando a temperatura atinge um determinado valor, geralmente entre 57°C e 74°C.

  2. Acionamento: Com a ruptura do elemento térmico, a água é liberada através do sprinkler, formando uma névoa que resfria o ambiente e reduz a intensidade do fogo.

  3. Contenção: A água absorve o calor do fogo, diminuindo a temperatura e impedindo a propagação das chamas.

Tipos de sprinklers:

  • Sprinklers padrão: Os mais comuns, respondem a aumentos rápidos de temperatura.

  • Sprinklers de resposta lenta: Acionam-se em temperaturas mais altas e são utilizados em ambientes com variações de temperatura.

  • Sprinklers pendentes: Instalados no teto, são os mais utilizados em edifícios.

  • Sprinklers laterais: Instalados nas paredes, são utilizados em locais com restrições de altura.

Vantagens dos sistemas de sprinklers:

  • Detecção precoce e combate rápido: Os sprinklers detectam e combatem o fogo nos estágios iniciais.

  • Proteção localizada: Cada sprinkler atua apenas na área onde o fogo se iniciou, minimizando os danos.

  • Eficiência: A névoa d'água resfria o ambiente e reduz a quantidade de oxigênio, sufocando o fogo.

  • Flexibilidade: Podem ser adaptados a diferentes tipos de edificações e processos industriais.

 

Desvantagens:

  • Custo: A instalação e manutenção de um sistema de sprinklers pode ser mais cara que outros sistemas.

  • Danos por água: A ativação do sistema pode causar danos por água em equipamentos e materiais.

 

Onde são utilizados os sprinklers?

Os sistemas de sprinklers são utilizados em diversos tipos de edificações, como:

  • Edifícios comerciais: escritórios, shoppings, hotéis

  • Edifícios residenciais: apartamentos, casas

  • Indústrias: fábricas, armazéns

  • Hospitais

  • Escolas

 

Normas técnicas:

A instalação e manutenção de sistemas de sprinklers são regulamentadas por normas técnicas, como a 23 e 24 do Corpo de Bombeiros, NFPA 13, FM Global 2.0 e a NBR 16981. Essas normas estabelecem os requisitos mínimos para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema.


Sistema de Controle de Fumaça
 

O que é um sistema de controle de fumaça?

Um sistema de controle de fumaça é um conjunto de equipamentos e dispositivos projetados para limitar a propagação da fumaça em caso de incêndio, melhorar a visibilidade e facilitar a evacuação de pessoas. A fumaça é um dos maiores perigos em um incêndio, pois reduz a visibilidade, dificulta a respiração e pode ser tóxica.

Como funciona um sistema de controle de fumaça?

Esses sistemas utilizam diversas técnicas para controlar a fumaça, como:

  • Ventilação: A remoção da fumaça através de exaustores e ventiladores.

  • Zoneamento: A divisão do edifício em zonas independentes, permitindo o controle da fumaça em cada área.

  • Pressurização: A manutenção de uma pressão positiva em áreas específicas para impedir a entrada de fumaça.

  • Barreiras de fumaça: Utilização de portas corta-fogo e cortinas de fumaça para conter a propagação da fumaça.

Componentes de um sistema de controle de fumaça:

  • Detecção: Sensores de fumaça que acionam o sistema em caso de incêndio.

  • Acionamento: Painel de controle que comanda os equipamentos do sistema.

  • Ventiladores: Equipamentos responsáveis pela remoção da fumaça.

  • Exaustores: Dispositivos instalados em pontos estratégicos para a exaustão da fumaça.

  • Portas corta-fogo e cortinas de fumaça: Barreiras físicas que impedem a propagação da fumaça.

Importância dos sistemas de controle de fumaça:

  • Segurança: Facilitam a evacuação das pessoas em caso de incêndio.

  • Proteção: Limitam os danos causados pela fumaça, como a corrosão de equipamentos e a perda de materiais.

  • Conformidade: São exigidos por normas técnicas e legislação.

Tipos de sistemas de controle de fumaça:

  • Sistemas de ventilação: Utilizam ventiladores para remover a fumaça.

  • Sistemas de pressurização: Mantêm uma pressão positiva em áreas específicas para impedir a entrada de fumaça.

  • Sistemas combinados: Utilizam uma combinação de ventilação e pressurização.

Normas técnicas:

A instalação e manutenção de sistemas de controle de fumaça são regulamentadas por normas técnicas, como a IT 15 do Corpo de Bombeiros. Essas normas estabelecem os requisitos mínimos para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema.

Matriz Vídeos e Fotos On Engenharia (8).png
Sistema de alarme paineis


Sistema de Detecção e Alarmes
 

Sistemas de detecção e alarme de incêndio são conjuntos de equipamentos eletrônicos e mecânicos projetados para detectar os primeiros sinais de um incêndio, emitir alarmes e, em alguns casos, ativar sistemas de combate a incêndio de forma automática. Esses sistemas são essenciais para garantir a segurança de pessoas e propriedades, permitindo uma evacuação rápida e eficaz em caso de emergência.

Como funcionam?

  1. Detecção: Sensores especializados detectam os sinais iniciais de um incêndio, como fumaça, calor, chamas ou gases tóxicos.

  2. Transmissão: Os sinais detectados são transmitidos para um painel de controle central.

  3. Alarme: O painel de controle aciona alarmes visuais e sonoros, avisando as pessoas sobre o incêndio.

  4. Acionamento de sistemas: Em alguns casos, o sistema de alarme pode acionar automaticamente outros sistemas de proteção, como sprinklers ou sistemas de ventilação.

Tipos de detectores:

  • Detectores de fumaça: Detectam partículas de fumaça no ar, geralmente os primeiros sinais de um incêndio.

    • Ionização: Detectam partículas ionizadas produzidas pela combustão.

    • Óptico: Utilizam feixes de luz para detectar a dispersão causada pela fumaça.

  • Detectores de calor: Respondem ao aumento da temperatura.

    • Fixo: Acionam quando a temperatura atinge um valor pré-definido.

    • Rate of rise: Acionam quando a temperatura aumenta rapidamente.

  • Detectores de chama: Detectam a radiação ultravioleta ou infravermelha emitida pelas chamas.

  • Detectores de gás: Detectam a presença de gases tóxicos ou inflamáveis.

Fatores que influenciam a escolha dos detectores:

  • Tipo de ambiente: Residencial, comercial, industrial.

  • Riscos de incêndio: Materiais combustíveis presentes, processos industriais.

  • Tamanho e layout do ambiente.

  • Normas técnicas aplicáveis.

Sistemas de alta sensibilidade:

São sistemas projetados para detectar incêndios em estágios muito iniciais, antes que a fumaça ou o calor se espalhem significativamente. São utilizados em ambientes com alto valor patrimonial ou onde a detecção precoce é crítica, como museus, bibliotecas e data centers.

Componentes de um sistema de alarme de incêndio:

  • Painel de controle: Cérebro do sistema, processa os sinais dos detectores e controla os dispositivos de alarme e outros equipamentos.

  • Central de alarme: Emite sinais sonoros e visuais para alertar as pessoas.

  • Bateria: Garante o funcionamento do sistema em caso de falha na energia elétrica.

  • Dispositivos de sinalização: Sirenes, luzes de emergência.

  • Linhas de comunicação: Transmitem os sinais entre os componentes do sistema.

Importância da manutenção:

regulamentados por normas técnicas como a NBR 17240, IT 19 do Corpo de Bombeiros. A manutenção regular é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema de alarme de incêndio. Os testes devem ser realizados periodicamente para verificar a sensibilidade dos detectores, a integridade das linhas de comunicação e o funcionamento dos dispositivos de alarme.


Sistema de Dilúvio
 

Um sistema de dilúvio é um sistema de proteção contra incêndio que, ao detectar um incêndio, descarrega rapidamente uma grande quantidade de água ou agente extintor sobre toda a área protegida. Diferentemente dos sistemas de sprinklers, que acionam os sprinklers individualmente, o sistema de dilúvio inunda toda a área simultaneamente.

Como funciona?

O sistema de dilúvio é composto por:

  • Detecção: Um sistema de detecção sensível, geralmente térmico, que ao atingir uma temperatura pré-definida, aciona o sistema.

  • Bomba: Uma bomba de alta capacidade que fornece a vazão necessária de água ou agente extintor.

  • Tubulação: Uma rede de tubulação que distribui o agente extintor por toda a área protegida.

  • Bicos: Os pontos de descarga do agente extintor, geralmente localizados no teto.

Ao ser acionado, o sistema libera rapidamente o agente extintor, inundando toda a área e sufocando o fogo.

Quando utilizar um sistema de dilúvio?

Os sistemas de dilúvio são indicados para proteger áreas com alto risco de incêndio e onde a detecção precoce pode não ser suficiente para evitar a propagação rápida das chamas. Exemplos de aplicações:

  • Armazéns de líquidos inflamáveis: Onde a velocidade de propagação do fogo é muito alta.

  • Salas de máquinas: Onde equipamentos elétricos podem gerar arcos elétricos e iniciar incêndios.

  • Subestações: Por conta da alta concentração de energia elétrica.

Vantagens dos sistemas de dilúvio:

  • Rápida resposta: Inunda a área rapidamente, controlando o incêndio em seus estágios iniciais.

  • Alta eficiência: Ideal para áreas de alto risco.

  • Flexibilidade: Pode ser utilizado com diferentes agentes extintores.

Desvantagens dos sistemas de dilúvio:

  • Alto custo: A instalação e manutenção são mais caras que outros sistemas.

  • Danos colaterais: A descarga de grande quantidade de água pode causar danos aos equipamentos e materiais.

  • Demanda por manutenção: Requer manutenção regular para garantir o bom funcionamento.

Considerações importantes:

  • Projeto: O projeto de um sistema de dilúvio deve ser realizado por um profissional especializado, levando em consideração as características da área a ser protegida.

  • Manutenção: É fundamental realizar a manutenção preventiva do sistema de acordo com as recomendações do fabricante.

  • Alarmes: O sistema deve ser equipado com alarmes sonoros e visuais para alertar as pessoas sobre a ocorrência de um incêndio.

  • Regulamentados por normas técnicas como a da IT 25 do Corpo de Bombeiros e NBR 12615.

Matriz Vídeos e Fotos On Engenharia (2).png
WhatsApp Image 2024-10-16 at 17.30.43.jpeg


Sistema de Espuma
 

O que é um sistema de espuma?

Um sistema de espuma para combate a incêndio é um sistema de proteção contra incêndio que utiliza uma solução espumosa para controlar e extinguir incêndios, principalmente em líquidos inflamáveis. Essa solução é formada pela mistura de água, um agente espumante concentrado e ar.

 

Como funciona?

O sistema de espuma funciona da seguinte maneira:

  1. Acionamento: Ao detectar um incêndio, o sistema é acionado, liberando a solução espumante.

  2. Formação da espuma: A solução espumante, ao entrar em contato com o ar, forma uma camada espessa e resistente à passagem de calor e oxigênio.

  3. Extinção do fogo: A espuma cobre a superfície do combustível em chamas, isolando-o do ar e resfriando-o, o que interrompe a reação em cadeia da combustão e extingue o fogo.

 

Tipos de espumas:

Existem diversos tipos de espumas, cada uma com características específicas e aplicações adequadas:

  • Espumas mecânicas: Produzidas pela mistura de água, agente espumante concentrado e ar comprimido. São utilizadas em incêndios em líquidos inflamáveis de superfície.

  • Espumas químicas: Produzidas pela reação química entre um concentrado de espuma e água. São menos utilizadas atualmente.

  • Espumas de alta expansão: Produzem grandes volumes de espuma leve, utilizadas para preencher grandes espaços.

 

Aplicações:

Os sistemas de espuma são utilizados em diversas aplicações, como:

  • Tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis: Proteção contra incêndios em tanques subterrâneos e aéreos.

  • Baias de carregamento: Proteção de áreas onde ocorrem operações de carregamento e descarregamento de produtos inflamáveis.

  • Áreas de processamento: Proteção de áreas onde ocorrem processos industriais que envolvem o uso de líquidos inflamáveis.

  • Garagens: Proteção de garagens subterrâneas e estacionamentos.

 

Vantagens dos sistemas de espuma:

  • Eficácia: Extinguem rapidamente incêndios em líquidos inflamáveis.

  • Versatilidade: Podem ser utilizados em diferentes tipos de incêndios e áreas.

  • Formação de barreira: A espuma forma uma barreira que impede a propagação do fogo e dos vapores inflamáveis.

 

Desvantagens:

  • Custo: A instalação e manutenção de um sistema de espuma podem ser mais caras que outros sistemas.

  • Danos ambientais: Alguns agentes espumantes podem causar danos ao meio ambiente.

 

Considerações importantes:

  • Projeto: O projeto de um sistema de espuma deve ser realizado por um profissional especializado, levando em consideração as características do local a ser protegido e o tipo de líquido inflamável.

  • Manutenção: É fundamental realizar a manutenção preventiva do sistema de espuma, incluindo a verificação da concentração do agente espumante e a limpeza dos equipamentos.

  • Normas técnicas: A instalação e manutenção de sistemas de espuma são regulamentadas por normas técnicas, como a NBR 14276 da ABNT.


Sistema de Extintores
 

​Um sistema de extintores de incêndio é um conjunto de equipamentos e dispositivos projetados para detectar e combater incêndios em seus estágios iniciais. Ele é composto por extintores de diferentes tipos, estrategicamente posicionados em locais de fácil acesso, e por sinalização indicativa de sua localização.

 

Como funciona?

O sistema funciona de forma simples: quando um incêndio é detectado, as pessoas treinadas utilizam os extintores adequados para controlar as chamas, enquanto o Corpo de Bombeiros é acionado para tomar as medidas necessárias.

Componentes de um sistema de extintores:

  • Extintores de incêndio: Equipamentos portáteis ou móveis que contêm agentes extintores capazes de controlar ou extinguir incêndios.

  • Sinalização: Placas e pictogramas que indicam a localização dos extintores e as instruções de uso.

  • Mangueiras e bicos: Acessórios utilizados para direcionar o agente extintor para o foco do incêndio.

  • Armários: Estruturas que protegem os extintores e garantem sua conservação.

Tipos de extintores:

A escolha do tipo de extintor depende do tipo de material que está queimando. Os principais tipos são:

  • Água: Utilizados para incêndios em materiais sólidos como madeira, papel e tecidos.

  • Pó químico seco: Adequados para incêndios em líquidos inflamáveis, equipamentos elétricos e materiais sólidos.

  • Gás carbônico (CO2): Indicados para incêndios em equipamentos elétricos e líquidos inflamáveis.

  • Espuma: Utilizados para incêndios em líquidos inflamáveis.

  • Pó químico seco especial: Para incêndios em metais combustíveis.

 

Manutenção:

Para garantir a eficácia do sistema, é fundamental realizar a manutenção preventiva dos extintores, incluindo:

  • Inspeção visual: Verificação do estado geral do extintor, mangueira, bico e suporte.

  • Pesagem: Verificação da quantidade de agente extintor.

  • Pressurização: Verificação da pressão interna do extintor.

  • Recarga: Reposição do agente extintor quando necessário.

 

Importância da instalação e manutenção:

Um sistema de extintores de incêndio bem projetado, instalado e mantido é essencial para:

  • Proteção de vidas: Reduzindo o risco de ferimentos e mortes em caso de incêndio.

  • Preservação de bens: Minimizando os danos materiais causados por um incêndio.

  • Conformidade com a legislação: Cumprimento das normas técnicas e legais aplicáveis.

  • Regulamentados pelas normas da IT 21 do Corpo de Bombeiros e NBR 12693.

​​

​​

Inspeção e manutenção.png


Sistema de Hidrantes
 

Sistemas hidráulicos de prevenção contra incêndios são redes complexas de tubulações, válvulas, hidrantes e outros componentes que, quando acionados, liberam água sob pressão para extinguir ou controlar incêndios. Esses sistemas são projetados para detectar o início de um incêndio, ativar-se automaticamente e fornecer água em quantidade e pressão suficientes para conter as chamas até a chegada dos bombeiros.

Como funcionam?

  1. Detecção: Sensores térmicos ou de fumaça detectam o início de um incêndio.

  2. Acionamento: A detecção do fogo aciona as válvulas e bombas do sistema, iniciando o fluxo de água.

  3. Distribuição: A água é distribuída através de tubulações e mangueiras até os pontos de descarga, como sprinklers, hidrantes ou canhões d'água.

  4. Extinção: A água resfria o combustível, remove o oxigênio e dilui os vapores inflamáveis, controlando ou extinguindo o fogo.

Tipos de sistemas hidráulicos:

  • Sprinklers: O sistema mais comum. Sprinklers são dispositivos que se abrem individualmente quando expostos ao calor, liberando água diretamente na área do incêndio.

  • Hidrantes: Pontos de água conectados à rede hidráulica do sistema, utilizados por bombeiros para combater incêndios maiores.

  • Canhões d'água: Dispositivos que lançam grandes volumes de água em jatos direcionáveis, utilizados para proteger áreas extensas ou combater incêndios em altura.

  • Sistemas de espuma: Utilizam agentes espumógenos para criar uma camada de espuma que isola o combustível do oxigênio.

Componentes principais:

  • Bomba: Fornece a pressão necessária para a distribuição da água.

  • Reservatório: Armazena a água utilizada no sistema.

  • Tubulações: Transportam a água dos componentes principais aos pontos de descarga.

  • Válvulas: Controlam o fluxo de água e a ativação do sistema.

  • Sprinklers, hidrantes, canhões d'água: Dispositivos de descarga da água.

  • Sistema de alarme: Alerta as pessoas sobre o incêndio e ativa o sistema.

Vantagens:

  • Detecção e resposta rápidas: A detecção precoce e a ativação automática garantem uma resposta rápida ao incêndio.

  • Eficiência: A água é direcionada diretamente para o local do incêndio, minimizando danos.

  • Flexibilidade: Pode ser adaptado a diferentes tipos de edificações e riscos.

  • Segurança: Protege vidas e patrimônios.

Limitações:

  • Manutenção: Requer manutenção regular para garantir o bom funcionamento.

  • Danos colaterais: A água pode causar danos materiais se o sistema for acionado por engano.

  • Regulamentados pelas normas IT 22 do Corpo de Bombeiros e NBR 13714.


Sistema de Iluminação de Emergência
 

Um sistema de iluminação de emergência é um conjunto de dispositivos luminosos projetados para fornecer luz em caso de falha da iluminação normal, como durante um incêndio. Ele é essencial para garantir a segurança das pessoas, facilitando a evacuação e as ações de combate ao fogo.

Por que é importante?

  • Segurança: Permite que as pessoas localizem as saídas de emergência, rotas de fuga e equipamentos de combate a incêndio em condições de baixa visibilidade.

  • Evacuação: Facilita a evacuação segura do local, evitando o pânico e a desorientação.

  • Orientação dos bombeiros: Auxilia os bombeiros a localizar o foco do incêndio e realizar as operações de combate.

Componentes de um Sistema de Iluminação de Emergência:

  • Luminárias de emergência: São os dispositivos que fornecem a luz de emergência. Podem ser autocontidos (com bateria interna) ou alimentados por um circuito centralizado.

  • Baterias: Armazenam energia para alimentar as luminárias em caso de falha da energia principal.

  • Circuitos de controle: Controlam o acionamento e o desligamento das luminárias de emergência.

  • Sinalizadores de emergência: Indicam a localização das saídas de emergência e rotas de fuga.

Tipos de Sistemas de Iluminação de Emergência:

  • Autônomos: Cada luminária possui sua própria bateria e circuito de controle.

  • Centralizados: As luminárias são alimentadas por um circuito central, que inclui baterias e um sistema de controle.

  • Combinados: Combinam características dos sistemas autônomos e centralizados.

Normas Técnicas:

A instalação e manutenção de sistemas de iluminação de emergência são regulamentadas por normas técnicas, como a NBR 10898 da ABNT eIT 18 do Corpo de Bombeiros. Essa norma estabelece os requisitos para o projeto, instalação, operação e manutenção de sistemas de iluminação de emergência em edificações.

Manutenção:

A manutenção regular é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema de iluminação de emergência. Ela inclui:

  • Teste periódico das luminárias: Verificação da autonomia das baterias e do funcionamento dos circuitos.

  • Limpeza das luminárias: Remoção de poeira e outros resíduos que possam prejudicar a emissão de luz.

  • Substituição de componentes danificados: Troca de lâmpadas, baterias e outros componentes com defeito.

Sistema de iluminação de emergência v2.png
Sprinklers por gaz ou bico.png


Sistema de Supressão por Gases
 

Sistemas de supressão por gases são tecnologias avançadas de combate a incêndios que utilizam agentes extintores gasosos para extinguir focos de incêndio de forma rápida e eficiente. Ao contrário dos sistemas tradicionais que utilizam água, esses sistemas são projetados para ambientes sensíveis, como data centers, museus e salas de controle, onde a água pode causar danos irreparáveis.

Como funcionam?

Os sistemas de supressão por gases funcionam inibindo o processo de combustão. Ao serem liberados em um ambiente em chamas, esses gases agem de diversas formas, como:

  • Redução da concentração de oxigênio: Alguns gases reduzem a quantidade de oxigênio disponível para a combustão, sufocando as chamas.

  • Resfriamento: Outros gases absorvem o calor do fogo, reduzindo a temperatura e interrompendo a reação em cadeia.

  • Inibição da reação em cadeia: Alguns gases interrompem a reação química da combustão, impedindo a propagação das chamas.

Agentes extintores gasosos mais comuns:

  • NOVEC 1230: Um agente limpo e eficaz que não danifica equipamentos eletrônicos e não deixa resíduos. Ele atua principalmente por resfriamento e inibição da reação em cadeia.

  • FM-200: Outro agente limpo, rápido e eficaz. Ele também atua por resfriamento e inibição da reação em cadeia.

  • CO2 (Dióxido de Carbono): Um agente extintor tradicional que atua principalmente por sufocamento, reduzindo a concentração de oxigênio no ambiente.

Aplicações:

  • Data centers: Proteção de servidores e equipamentos eletrônicos sensíveis.

  • Museus: Proteção de obras de arte e acervos históricos.

  • Laboratórios: Proteção de equipamentos e materiais inflamáveis.

  • Salas de controle: Proteção de equipamentos eletrônicos e sistemas de controle.

  • Bibliotecas: Proteção de livros e documentos.

Vantagens dos sistemas de supressão por gases:

  • Rapidez: Extinção do fogo em poucos segundos.

  • Limpeza: Não deixam resíduos e não danificam equipamentos eletrônicos.

  • Eficácia: Extinguem uma ampla variedade de incêndios.

  • Proteção ambiental: Muitos agentes extintores são ecologicamente corretos.

Desvantagens:

  • Custo: Sistemas mais caros que os sistemas tradicionais.

  • Toxicidade: Alguns agentes extintores podem ser tóxicos em altas concentrações, exigindo sistemas de ventilação após a descarga.

  • Limitação de uso: Não são adequados para todos os tipos de incêndio e ambientes.

Considerações importantes:

  • Projeto: O projeto de um sistema de supressão por gases deve ser realizado por um engenheiro especializado, considerando as características do ambiente a ser protegido e o tipo de agente extintor a ser utilizado.

  • Instalação: A instalação deve ser realizada por técnicos qualificados, seguindo as normas técnicas aplicáveis.

  • Manutenção: É fundamental realizar manutenções periódicas para garantir o bom funcionamento do sistema.


Inspeção e Manutenção
 

A inspeção e manutenção regulares dos sistemas de prevenção contra incêndio são cruciais para garantir seu funcionamento eficaz em caso de emergência. Estas atividades garantem a conformidade com as normas técnicas e legais, prolongam a vida útil dos equipamentos e, principalmente, protegem vidas e patrimônios.

Por que a Inspeção e Manutenção são Importantes?

  • Conformidade legal: As normas técnicas e legislação local estabelecem requisitos específicos para a manutenção dos sistemas de prevenção contra incêndio.

  • Funcionamento eficaz: As inspeções garantem que todos os componentes do sistema estão em perfeito estado de funcionamento.

  • Detecção precoce de falhas: Permite identificar e corrigir problemas antes que se transformem em grandes incidentes.

  • Redução de riscos: Minimiza a probabilidade de incêndios e seus danos.

  • Validação de seguros: Muitos seguros exigem a apresentação de relatórios de manutenção dos sistemas de prevenção contra incêndio.

O que é Inspecionado e Mantido?
A inspeção e manutenção abrangem todos os componentes do sistema de prevenção contra incêndio, incluindo:

  • Sistemas de detecção: Sensores de fumaça, calor, chama, detectores de gás.

  • Sistemas de alarme: Painéis de controle, sirenes, luzes de emergência.

  • Sistemas de combate a incêndio: Sprinklers, hidrantes, mangueiras, bombas, sistemas de espuma, sistemas de gás.

  • Sinalização de emergência: Placas, luminárias de emergência, rotas de fuga.

  • Hidrantes externos: Disponibilidade de água, pressão e vazão.

  • Extintores de incêndio: Carga, pressão, estado físico.

  • Brigada de incêndio: Treinamento e equipamentos.

Como é Realizada a Inspeção e Manutenção?
A inspeção e manutenção são realizadas por profissionais qualificados e seguem procedimentos específicos, que podem variar de acordo com o tipo de sistema e as normas técnicas aplicáveis. As principais atividades incluem:

  • Verificação visual: Inspeção visual de todos os componentes do sistema, verificando se há sinais de danos, corrosão ou desgaste.

  • Testes funcionais: Testes dos sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio para verificar se estão funcionando corretamente.

  • Limpeza: Limpeza de detectores, bicos de sprinklers e outros componentes.

  • Lubrificação: Lubrificação de partes móveis.

  • Calibração: Calibração de instrumentos de medição.

  • Substituição de componentes: Substituição de componentes danificados ou com vida útil expirada.

Frequência da Inspeção e Manutenção
A frequência da inspeção e manutenção varia de acordo com o tipo de sistema, o nível de risco e as normas técnicas aplicáveis. No entanto, é recomendado realizar inspeções e manutenções:

  • Diariamente: Verificação visual dos extintores de incêndio.

  • Mensalmente: Verificação visual de outros componentes e testes funcionais de alguns sistemas.

  • Semestralmente: Testes funcionais mais completos e manutenção preventiva.

  • Anualmente: Inspeção completa do sistema, incluindo testes de todos os componentes.

 

Documentação
É fundamental manter um registro completo de todas as atividades de inspeção e manutenção, incluindo:

  • Data da inspeção, equipamentos inspecionados, resultados dos testes, defeitos encontrados, ações corretivas realizadas e próxima data de manutenção.


Normas Técnicas
As normas técnicas estabelecem os requisitos mínimos para a instalação, manutenção e operação dos sistemas de prevenção contra incêndio. Algumas das normas mais importantes são:

  • NBR 17240: Sistemas de alarme de incêndio.

  • NBR 15215: Procedimentos para emergências.

ok inspeção WhatsApp Image 2024-09-24 at 16.24.18.jpeg
Consultoria e treinamento v2.png

 

Consultoria e Treinamento
 

A consultoria e o treinamento especializado em sistemas de prevenção contra incêndios são serviços essenciais para garantir a segurança de pessoas e patrimônios. Essas atividades envolvem a avaliação, projeto, instalação, manutenção e treinamento de pessoas sobre os sistemas de proteção contra incêndio, assegurando a conformidade com as normas técnicas e legais.

O que é consultoria especializada em SPCI?

A consultoria especializada em sistemas de prevenção contra incêndios envolve a análise detalhada das necessidades de um cliente, a elaboração de projetos personalizados e a orientação sobre as melhores práticas para garantir a segurança.

Serviços comuns oferecidos por uma consultoria especializada:

  • Análise de riscos: Identificação dos riscos de incêndio em um determinado local.

  • Projeto de sistemas: Desenvolvimento de projetos personalizados de sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio.

  • Escolha de equipamentos: Seleção dos equipamentos mais adequados para cada aplicação.

  • Assistência técnica: Suporte técnico durante a instalação e manutenção dos sistemas.

  • Elaboração de planos de emergência: Criação de planos de ação em caso de incêndio.

  • Legislação: Orientação sobre as normas técnicas e legislação aplicáveis.

  • Auditoria: Verificação da conformidade dos sistemas com as normas e leis vigentes.

O que é treinamento especializado em SPCI?

O treinamento especializado em sistemas de prevenção contra incêndio visa capacitar as pessoas para operar e manter os sistemas de forma correta, além de saber como agir em caso de emergência.

Tipos de treinamento:

  • Brigada de incêndio: Treinamento para brigadistas em técnicas de combate a incêndios, uso de extintores, primeiros socorros e evacuação.

  • Operação de sistemas: Treinamento para operadores dos sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio.

  • Manutenção: Treinamento para técnicos responsáveis pela manutenção dos sistemas.

  • Sensibilização: Treinamento para todos os ocupantes de um edifício sobre procedimentos em caso de emergência.

Benefícios da consultoria e treinamento especializados?

  • Segurança: Redução do risco de incêndios e seus danos.

  • Conformidade legal: Garantia de que os sistemas estão em conformidade com as normas técnicas e legais.

  • Eficiência: Otimização do funcionamento dos sistemas.

  • Redução de custos: Prevenção de danos e minimização de prejuízos.

  • Tranquilidade: A certeza de que as pessoas estão preparadas para agir em caso de emergência.

Quem deve contratar esses serviços?

  • Indústrias: Para proteger vidas, equipamentos, produtos e processos.

  • Empresas: De todos os portes e segmentos, especialmente aquelas que possuem um alto risco de incêndio.

  • Condomínios: Para garantir a segurança dos moradores e visitantes.

  • Edificações públicas: Escolas, hospitais, shoppings, etc.


Projetos
 

​Visão geral

Ao implementar um sistema de prevenção contra incêndios, é fundamental contar com projetos bem elaborados e executados. Existem três tipos principais de projetos que se complementam nessa área: legal, executivo e turnkey.

Projeto Legal

O projeto legal, também conhecido como projeto básico, é o documento que define as características gerais do sistema de prevenção contra incêndio, de acordo com as normas técnicas e legislação aplicável. Ele serve como base para a obtenção de licenças e alvarás junto aos órgãos competentes.

O que contém o projeto legal:

  • Memorial descritivo: Detalha as características do sistema, os equipamentos a serem utilizados e a justificativa para as escolhas técnicas.

  • Planta de situação: Localização do imóvel em relação à via pública e aos demais imóveis.

  • Planta de implantação: Distribuição dos equipamentos do sistema no imóvel.

  • Planta de localização de hidrantes: Localização dos hidrantes externos e internos.

  • Memória de cálculo: Cálculos hidráulicos e dimensionamento dos equipamentos.

  • Especificações técnicas: Descrição detalhada dos equipamentos e materiais a serem utilizados.

Projeto Executivo

O projeto executivo detalha todas as informações necessárias para a execução da obra, complementando o projeto legal. Ele contém desenhos técnicos precisos, especificações de materiais e instruções para a instalação dos equipamentos.

O que contém o projeto executivo:

  • Desenhos técnicos: Plantas, cortes e elevações em escala, mostrando a localização exata de cada componente do sistema.

  • Especificações técnicas detalhadas: Descrição completa de cada equipamento, incluindo dimensões, materiais, fabricantes e fornecedores.

  • Quantitativos: Quantidade de cada material e equipamento necessário para a execução da obra.

  • Memória de cálculo: Cálculos hidráulicos e dimensionamento dos equipamentos.

  • Cronograma físico-financeiro: Previsão do tempo de execução da obra e dos custos envolvidos.

Projeto Turnkey

O projeto turnkey, ou "chave na mão", engloba todas as etapas do processo, desde o projeto até a entrega final do sistema em pleno funcionamento.

 

Nesse tipo de projeto, a empresa contratada assume toda a responsabilidade pela execução da obra, incluindo:

  • Projeto legal e executivo: Elaboração de toda a documentação técnica.

  • Aquisição de equipamentos: Compra e fornecimento de todos os materiais e equipamentos.

  • Execução da obra: Instalação e montagem do sistema.

  • Teste e comissionamento: Verificação do funcionamento do sistema e ajuste fino.

  • Treinamento: Treinamento da equipe responsável pela operação e manutenção do sistema.

  • Manutenção: Oferta de serviços de manutenção preventiva e corretiva.

Vantagens do projeto turnkey:

  • Facilidade: O cliente não precisa se preocupar com os detalhes técnicos da obra.

  • Responsabilidade: A empresa contratada assume toda a responsabilidade pela execução do projeto.

  • Agilidade: A obra é executada de forma mais rápida e eficiente.

  • Garantia: A empresa contratada oferece garantia sobre os serviços prestados.

DE-0179.14-PL-INC-001-R01_page-0001.jpg
bottom of page